Entrada IV – 24/03

Destacado

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Essa noite eu tive um sonho. E não foi do tipo bom. Eu caía da janela mais alta da torre mais alta de um castelo situado acima das nuvens. No sonho era como se eu caísse havia anos através da escuridão, passando pela névoa que turbilhonava à minha volta. Eu não sabia voar, portanto tudo o que podia fazer era cair. O chão estava há mil quilômetros de distância, mas sentia que se aproximava depressa. Sabia o que me esperava lá embaixo. Mesmo nos sonhos não se pode cair para sempre. No final, você acorda. Certo? Acima de mim, as estrelas dançavam como vaga-lumes. Ouvi uma voz familiar sussurrar ao meu ouvido. Voe, ela disse. Ali, na escuridão, o sussurro atravessou o meu corpo como um vento gelado. Um calafrio me arrepiou a alma. — Eu não posso voar — desabafei sentindo minhas entranhas revirando quando atrevi mirar para baixo. — Eu não sei como. — Desviei o olhar do meu destino. – Como você sabe? — respondeu a voz, suave como seda. — Alguma vez já tentou? – Procurei ao meu redor. Parecia não haver nada além de uma névoa cinzenta, estrelas e trevas. Através do véu da nebulosidade notei uma ave que descia em espiral comigo, longe do meu alcance. — Me ajude — clamei. — Estou caindo. — Estou tentando — replicou a voz. — Mas você precisa voar. Olhe para baixo. – A ave se aproximou revelando a forma de uma coruja. Sua penugem lembrava a primeira neve do inverno e seus olhos eram como um euclásio lapidado. Pousou em meu ombro e passou a cair comigo. O chão continuava distante, mas menos do que antes. — Você é mesmo uma coruja? — questionei. — Você está mesmo caindo? – retorquiu a coruja. — Creio que não, é só um sonho. Eu acordo quando atingir o chão. — Quando atingir o chão, você morre. Estremeci. Suas palavras eram duras, mas a doçura com a qual entregou tão terrível verdade me lembrou de Lizz. Lizz? Essa voz… Era a de Lizz! Com um salto a coruja entregou-se ao ar novamente, me acompanhando enquanto viajávamos de encontro ao solo. Ousei olhar para baixo de novo. Minha visão se embaçou e, por um momento, perdi o ar. Ao voltar meus olhos para as estrelas notei que já não me acompanhavam. A neblina uivava ao meu lado enquanto mergulhávamos para a terra. Entretanto, pude distinguir montanhas com seus picos gelados, vales com os verdes da primavera e rios que desapareciam em florestas negras. A cidade devia estar logo abaixo de mim, mas temi confirmar esse instinto. – Voe – voltou a sugerir a coruja que soava como Lizz. Tateei meu corpo a procura de asas. Nada. Senti meu coração pular um batimento. Fechei os olhos e desejei ter asas. Nada. Tentei imaginar ser o dono de asas como Ícaro uma vez ousara sonhar. Nada. O chão corria em minha direção. – Há outros tipos de asas – falou abruptamente. — Do que você está falando? — questionei ofegante. Uma certeza horripilante se formou no meu interior. — Me diga o que está acontecendo, Lizz. — Tudo parecia muito real. Sentia batidas fortes no meu tórax. — Estou lhe ensinando a voar. – Real demais para ser um sonho. Meu coração acelerou e meu medo se manifestou em forma de fúria. — Eu não posso voar! — gritei. — Você está voando agora mesmo. — Estou caindo! Estou caindo, Lizz. Me ajude! — Senti o suor me encharcar e meus lábios tremerem. Eu não podia olhar para baixo. E eu não podia voar. — Me ajude, por favor! Me ajude! — A fúria se transformava em desespero. – Todo voo começa com uma queda – sussurrou calmamente. – Não há o que temer. Eu estou com você. – Meus olhos marejaram. – Agora, olhe para baixo. – Sua delicadeza me fez obedecer e neste instante o ar parou de entrar nos meus pulmões. O chão estava muito próximo. Identifiquei o topo dos edifícios e as pessoas ocupadas como formigas caminhando nas calçadas. Eu caía mais depressa do que nunca e não havia aprendido a voar. Como uma criança, permiti que o pânico tomasse conta de mim. Tranquei meus olhos e tremi. — Tenho medo — balbuciei com o pouco ar que me restava. – Mas você está voando. Apenas olhe para baixo. – Foi a última coisa que a coruja me disse. Apertando minhas pálpebras umas contra as outras e trincando os dentes a ponto do meu maxilar estalar, senti a vertigem do mundo rodopiando a minha volta. Soube que estava próximo do chão quando o cheiro de fumaça e o barulho das sirenes invadiram meus sentidos. Meu destino havia me alcançado e não havia nada que eu pudesse fazer. Decidi obedecer Lizz. Enfrentaria a minha sina. Arquejante e com o coração explodindo meu peito, apontei a face para baixo. Ouvi uma forte buzina e arregalei os olhos. O escuro do quarto me confundiu de início, mas logo notei estar sentado em nossa cama. Lizz dormia ao meu lado. Minha respiração ofegante a acordou e eu cambaleei na penumbra a procura do banheiro. Meu suor pingava no porcelanato branco dando a impressão de ter recém saído de uma ducha. Abri a torneira na escuridão e levei as mãos trêmulas cheias de água ao meu rosto, esfregando as pálpebras. A luz do banheiro me cegou por uns segundos e vi Lizz de pé com a mão no interruptor. Seus olhos azuis estavam assustados. Com sua preocupação transparecendo, me questionou o que havia acontecido. — Nada. — Eu ainda ofegava. — Só um sonho estranho. Um pesadelo eu acho. Eu estava caindo e… — Não se preocupe, meu bem. – Interrompeu Lizz com sua voz macia. – Foi só um sonho. – Se aproximou de mim e me abraçou carinhosamente, sem se importar com o meu corpo suado. – Sabe o que eu faço quando estou caindo em um sonho? — O que? — Questionei encarando sua pele pálida através do espelho. – Eu voo…

Adeus, meu amigo! E obrigado pelos peixes.

Hoje um amigo foi tirado de nós. Um amigo, um filho, um irmão. Lucas Raffainer Cousandier, ou apenas “Cosan”, era o rapaz de 19 anos mais feliz que esse mundo já viu. Sempre com um sorriso no rosto e falando bobajadas, poucas são as pessoas que podem dizer que já viram ele pra baixo. Minha tristeza é tamanha que sinto a necessidade de transformá-la em alguma coisa. Como sou um admirador de histórias e sempre acreditei que no final são elas que perduram, fica aqui um exemplo do quão legal e carismático o Cosan era. Uma pequena homenagem de um amigo que mora longe.

Certo dia às 02h20 da madrugada, simplesmente DO NADA, o menino Cosan me chama no chat do Facebook e me diz isso.

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Totalmente bêbado, ele me manda uma música (um sertanejo) que ouviu na hora e o fez lembrar de mim. Essa era música:

Recomendo que escutem enquanto terminam de ler.

Eu havia retornado de uma viagem a Bento Gonçalves (onde ele e outros amigos moram) há mais ou menos uma semana. Na letra a música diz:

“Não tá fácil ficar sem você aqui
É tão difícil olhar ao meu lado
Não te ver, te sentir”

Ele, no auge da bebedeira, me manda um hino declarando sua saudade pela minha companhia. Esse é o tipo de pessoa que ele era. Tanta gente bebe e fica agressivo, chato ou fazendo merda. Ele bebia e ficava ainda mais feliz e amoroso. Se a estrofe acima se referia a mim, então a próxima se refere a você, meu amigo.

“Uma dor forte no peito
Uma vontade de chorar”

No título eu cito “Adeus, meu amigo! E obrigado pelos peixes.” fazendo referência ao Guia do Mochileiro das Galáxias. Os peixes, neste caso, são obviamente metafóricos. Representam as risadas, os sorrisos, as conversas, as alegrias e as cervejas divididas. E por isso eu só tenho a te agradecer. Por mostrar para todos que a vida deve ser vivida com muita alegria.

Cosan faleceu hoje (05/02/2016), perto das 12h30, em uma sexta-feira de carnaval. Provavelmente aquele que seria dia mais feliz do ano. Talvez seja uma metáfora. Talvez uma pessoa tão feliz quanto ele só poderia nos deixar em um dia como hoje. Talvez ele esteja se preparando agora para o esquenta do carnaval em algum lugar. Mas enquanto pensamos nestas pequenas dúvidas uma verdade fica: ‘Não vai ser fácil ficar sem você aqui…’

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Descanse em paz, meu amigo. 

Teve um dia… [2]

SIMMM MEUS AMIGOS!

VOLTAMOSsSsSsS……..

Agora senta aí que é hora de mais um TEVE UM DIA.

Neste post::::: O dia em que eu pedi para Jesus me levar.

Teve um dia quando eu era bem criança, tinha tipo 3 ou 4 anos, que a minha mãe (dona Lúcia) saiu e me deixou com a mulher que limpava a casa (não gosto do termo empregada então ela era só a mulher que limpava a casa).

Até aí tudo certo, dona Lúcia fazia isso de vez em quando… Aí neste dia em específico, eu estava brincando bem feliz com meus dinossauros na sacada do apartamento no 5º andar quando eu olho para cima e vejo no céu um misterioso risco branco…

jato no ceuwow………….

Nisso eu chamo a mulher para deslumbrar a minha nova descoberta, conto que o risco se mexia e deixava um rastro e pergunto para ela, curioso como eu sempre fui, o que poderia ser esta maravilha?

Ela, sabendo que minha mãe era bem evangélica, disse que o risco branco no céu era Jesus que havia voltado e estava levando a minha mãe para o céu e tinha me deixado aqui. Eu, como uma criança normal faria, ENTREI EM PÂNICO! COMO ASSIM JESUS VOLTOU E ME DEIXOU AQUI NÃO PODE NÃO!!!

EU COMECEI A CHORAR E A BERRAR “VOLTA JESUS ME LEVA TAMBÉM EU NÃO QUERO FICAR AQUI EU TAMBÉM SOU CRENTE POR FAVOR ME LEVA JESUS”.

A mulher, obviamente, começou a rir que nem um panetone enquanto eu CHORAVA EM DESESPERO POR TER PERDIDO A MINHA MÃE E TER SIDO ABANDONADO POR JESUS.

Coincidiu que não deu nem dez minutos e dona Lúcia chegou em casa para me encontrar CHORANDO COPIOSAMENTE e a mulher rindo que não parava mais. Eu fiquei super aliviado por ter minha mãe de volta mas PUTASSO DA CARA porque a mulher mentiu e depois ainda ficou me zombando. Aquela desgraçada………..

Hoje dona Lúcia conta essa história para toda e qualquer pessoa que me visite, sempre rindo da minha inocência. Enquanto eu fico no cantinho apenas relembrando dos momentos de pânico e desespero que a filha da puta daquela mulher me fez passar…

Acho que a moral da história é:

Se Jesus voltar e levar a sua mãe: Apenas fique feliz que você vai poder almoçar sucrilhos.

Até a próxima.

E se você também já sofreu um trauma desses quando criança, deixe um comentário e ajude a acabar com o extermínio da formiga uirapuru.

How To Get Away With Murder – 2ª Temporada – Diário de Série

Bem meusa migos começamos mais uma temporada de  How To Get Away With Murder e farei neste blog lindo, limpinho e cheiroso o mesmo que fiz durante a 1ª Temporada. Manterei um “diário” com teorias para os acontecimentos com o passar dos episódios.

Não preciso nem dizer que este post está recheado de Spoilers da 1ª e 2ª temporada.

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episódio 1 – “it’s time to move on”

E I T A. Frank matou Lila e agora ficamos sabendo que Bonnie matou Rebbeca. Annalise tem um dedo podre na hora de contratar funcionários não é mesmo?! Por enquanto não temos um mistério para a temporada inteira como aconteceu na primeira. Na última cena vemos uma arma ser disparada, Wes fugindo do local do crime e Annalise caída no chão, banhada em seu próprio sangue.

Enquanto passam estas imagens, Annalise fala ao fundo que: quando alguém é assassinado geralmente é por um conhecido. Um amigo, um familiar ou um amante. Na palavra “amante” é quando mostra o corpo de Annalise dando a entender que seu amante atirou nela. Seria Wes (visto fugindo do local) o seu amante? Nate, que voltou para se vingar? Ou Eve, sua antiga namorada com a qual ela dorme nesse episódio?

Excelente início de temporada, mal posso esperar pelo resto.

*Atualização* – 09/11

episódio 2 – “she’s dying”

Não aguento mais: Asher. Puta merda, que personagem insuportável. Parece um Stifler encontra Kevin Lomax. Outro personagem que até agora é bastante sem graça é o Frank. Ele é o bonitão, o pegador, o hitman, aquele que quebra a lei. E só… Até o Oliver é mais interessante e ele é só um hacker. Não existe mais nada por trás do personagem Frank até agora, espero que com o decorrer dessa temporada ele fique mais interessante e deixe de ser o bonitão estereotipado.

Uma coisa que gostei nessa temporada foi o abandono do estilo “um caso por episódio”. Agora existe uma densidade muito maior por trás caso dos irmãos adotados. Pessoalmente acho melhor e muito mais envolvente.

Sobre o episódio: Tá muito na cara que os irmãos adotivos estão sendo incriminados. Começo a suspeitar de que eles realmente mataram os pais.

Não tenho mais o que falar do episódio em si apenas que: pra um grupo de amigos que não quer mais se meter em assassinatos eles estão se metendo em mtos assassinatos.

*Atualização* – 10/11

episódio 3 – “It’s called the octopus”

Finalmente um pequeno background para Frank!! Mesmo que sejam algumas frases soltas no meio da série já é algum tipo de identidade pro personagem, o que me deixa bastante feliz.

No caso dos irmãos adotivos assassinos descobrimos que eles também são amantes. Ok… Se eles são irmãos adotivos então qual o problema? Acho que a teoria de todo mundo, nesse caso, é que alguém incriminou eles pra ficar com a herança. Parece óbvio demais pra essa série, prevejo muitas reviravoltas.

Asher aparentemente se meteu em encrenca com alguma garota no passado e, por mais que eu odeie admitir, ele tá ficando cada vez mais interessante como personagem (mas continua insuportável quando o assunto é sexo).

Finalmente Wes encontra o irmão de Rebbeca que já aparece jogando um caminhão de tijolos na nossa cabeça e contando uma pequena parte da infância deles na qual tinham um pai extremamente abusivo.

Quanto a Michaela nunca ter tido um orgasmo achei um pouco clichê. Já vi em pelo menos outras 3 séries personagens femininas com o mesmo problema  e ele sempre é resolvido da mesma maneira: no final do episódio ela tem um orgasmo. Só isso. E aparentemente foi exatamente o que aconteceu aqui tbm. Boring…

Eu to m a l u c o pra ver o episódio da noite em que Annalise toma um tiro. Eu não consigo criar nenhum cenário que faça sentido na minha cabeça e isso tá me deixando curioso pra caralho! Puta merda, que série!!

*Atualização – 14/11*

Episódio 4 – “Skanks Get Shanked”

Puta que pariu esse episódio!!!

O caso da semana com a menina psicopata começou como algo totalmente previsível e boring e se transformou em um dos melhores de toda a série até aqui. Annalise coloca toda a moral e os bons costumes que você aprendeu assistindo Hamtaro à prova defendendo uma colegial que ela sabe ser culpada de esfaquear a melhor amiga 57 fucking vezes. Se alguém possuía dúvidas quanto a personalidade totalmente fria e calculista de Annalise, neste episódio esta dúvida caiu por terra. Ela não se importa com nada além de ganhar o caso, mesmo que isso signifique colocar uma psicopata com intenção de matar novamente nas ruas (o que afirma ela finalmente em uma anti-herói).

Connor parece ser a pessoa mais normal daquele escritório. Ele é o único que questiona a decisão de Annalise de continuar defendendo a colegial mesmo depois de ver um vídeo dela confessando o assassinato e rindo da cara da vítima. Todos os outros funcionários parecem estar presos nos seus próprios first world problems para parar um minuto e pensar se o que eles estão fazendo ali é certo e é nesse ponto que quero tocar.

O roteiro desta série é fantástico, colocando sempre quem assiste dentro dessa situação de conflito moral. O que é certo fazer? Ganhar o caso a todo custo ou criar um código de conduta e seguir certas morais?  Pessoalmente, eu jamais conseguiria defender um cliente sabendo que ele é culpado de homicídio.

Outros dois pontos positivos da série que ficam GRITANTES nesse episódio é o trabalho de direção (Stephen Williams) e de edição. Estes dois são fantásticos. Os cortes rápidos, ângulos diferenciados e as transições entre cenas deixam quem gosta desse tipo de coisa com lágrimas nos olhos de tão lindo. :’)

Enfim. Excelente episódio. Para mim o melhor da série até agora.

*Atualização – 17/11*

Episódio 5 – “Meet Bonnie”

Lembra quando eu disse que Skanks Get Shanked era o melhor episódio da série até o momento? Bom acho que dá pra atualizar isso.

Meet Bonnie é o melhor episódio da série até o momento. Ele começa parecendo um episódio mais lento e de resolução de conflitos, mas se transforma em algo denso e profundo. Esse é o episódio que conecta todas as informações reveladas até agora para que elas não pareçam muito dispersas mais pra frente. Os assassinatos de Sam e Rebbeca e todas as decisões importantes voltam a tona aqui e uma teia de informações começa a tomar forma.

Cheio de confrontamentos, “Meet Bonnie” marca o Breaking Point dos estudantes com Annalise, Frank e Bonnie. Eles não aguentam mais mentiras, enrolações e meias verdades o que leva cada um a encarar (de maneiras diferentes) a séria possibilidade de serem presos. O fato de cada um ter uma reação diferente é importantíssimo para o desenvolvimento dos personagens e apenas prova, mais uma vez, a que os roteiristas da série (neste episódio Peter Nowalk e Sarah Thompson) são de grandiosa qualidade.

Em uma reviravolta sem precedentes, o imbecil Asher passa agora a ser um dos personagens mais importantes da série. As suas próximas decisões são o que vão ditar o rumo de quase todos os personagens e eu devo dizer, o ator Matt McGorry passa essa tensão e angústia muito bem.

E o que dizer do casal Connor Olliver? Fazia muito³ tempo que eu não via um casal tão interessante e tão bem construído como esses dois. Acredito que eles ficarem sempre como background da história e aparecerem pouco durante os episódios dá um toque ainda mais curioso aos dois. Bastante curioso com o que vai acontecer com eles.

*Atualização – 20/11*

Episódio 6 – “Two Birds, One Millstone”

Vou deixar super simples pois pouco tempo. Novo suspeito tão bom em hackear quanto o Oliver na área. Asher é mais idiota do que eu pensava. Um pouco mais sobre a ‘personalidade’ de Frank embora ainda não seja o suficiente. Michaella só sai com malucos. Wes tá começando a perder o resto de noção que ele tinha.

Não muito nesse episódio, espero que o próximo seja melhor!

*Atualização 21/11*

Episódio 7 – “I Want You To Die”

Porra, esse episódio foi intenso!! Atuação sensacional de Viola Davis (Annalise) e Lize Weil (Bonnie). O confronto entre as duas personagens no qual Bonnie diz para Annalise que quer que ela morra é sensacional e há muito previsto. O que eu não entendo é: Se Bonnie odeia tanto Annalise, por que ela simplesmente não se demite e vai viver em outro lugar? Deve ter alguma história por trás.

Falando em história, o que diabos Wes representa pra Annalise? “Ele não é  um estudante”… Ele é filho dela?? Ela teve algo a ver com a morte da mãe dele? Certamente alguma coisa muito bizarra.

Ah, e o Oliver? Podemos declará-lo morto depois dele ficar sozinho em casa com o serial killer? Eu acho que sim, o que é uma pena. Oliver sempre deu um toque interessante a série mesmo que, no fundo, ele fosse só um nerd. Se a morte se concretizar vai ser uma pena ver o melhor casal da série se dissolver, mas confesso que quero muito ver como Connor vai reagir ao acontecimento.

Mais uma vez nesse episódio a direção e a edição aparecem pra roubar a cena. Excelentes transições e ângulos utilizados.

*Atualização 24/11*

Episode 8 – “Hi, I’m Phillip”

Ah, vai si fudê, série! Que papinho esse do Phillip chegar de mansinho na casa do Oliver tal qual Jason faria em uma sexta-feira 13 e aí ele só quer tomar uns drinks com ele no restaurante??? LAAAAAAAAAME!

Lame

O cara saiu de casa, deixou porta da geladeira aberta, leite no chão, celular no balcão e a porta da casa aberta pra aparecer depois na casa da Annalise dizendo que tá tudo ok, tá tudo certo… Ah, e conheçam o meu novo amiguinho o nome dele é Phillip. Ah, para né!! Criaram toda aquela tensão só pelo cliffhanger??? Pff.

Dissapointed
Very disappointed…

O resto do episódio basicamente gira em torno da dúvida “Será que os irmão adotivos irão aceitar o acordo proposto pela Sinclair?” com Frank comprovando que, por trás da barba dos suspensórios, existe alguém com o psicológico de uma criança de 10 anos. Sério. No momento em que Annalise duvida da capacidade dele de resolver um problema, ele perde as estribeiras™ e gasta 50 FUCKING MIL DÓLARES para subornar a mulher responsável pelas análises de DNA. Frank… Meu querido…  Não é por nada não mas… Eu acho que 5 mil dólares resolveriam o assunto. Talvez  até 500 dólares!! O cara só imaginou uma quantia gigantesca e tacou o foda-se. Imbecil…

Então voltam os exames comprovando que Phillip estava sim na cena do crime e não só isso, ele é filho do incesto entre a tia racista e o pai dos adotivos, o que dá a ele motivo para o assassinato. Uma arma também foi encontrada na mansão, que possivelmente tem ligação com Annalise sendo baleada.

O episódio termina com todo mundo transando enquanto Wes estuda sozinho no quarto (muito eu) e acaba descobrindo uma ligação entre Phillip e Catherine, que possuem algum tipo de relacionamento em mais um dos plot twists da série e é isso aí.

Confesso que achei o episódio meio fraco, com poucos acontecimentos, decisões importantes contestáveis e facilmente esquecível. Espero que o próximo e último episódio antes do hiato de inverno seja bastante melhor. Até o próximo episódio amiguinhos!

*Atualização 25/11*

Episode 9 – Mid-Season Finale – “What did we do?”

Agora sim (now yes)!!! Este foi um Mid-Season Finale digno de uma série deste tamanho.

Então, assim que Catherine descobre que descobriram a arma na mansão ela foge (guilty much?), deixando Caleb agora como único cliente de Annalise, que aposta todas suas fichas em uma conspiração entre Phillip e Catherine no assassinato dos pais..

Por outro lado, o pai de Asher comete suicídio depois de receber um aviso de que toda a sua carreira como juiz seria investigada (devido ao vazamento de informações feito por Annalise), o que faz com que Asher surte e atropele a chatona Sinclair que morre ali mesmo (confesso que esperei ansiosamente o momento da morte dela pois puta merda que mulherzinha chata) e aí é Bonnie para o resgate.

Pausa para o “momento babacas” do episódio. Os 4 estudantes ficam sabendo do que aconteceu com o pai do Asher e resolvem ligar para o ‘amigo’ dizendo que sentem muito pela sua perda e……………… ninguém tem o número do cara. Caralho, mano! Eles trabalham juntos há mais de um ano e NINGUÉM tem o número do cara? BABACAS! BABACÕES!! SEUS BABACAS!!! Tudo bem que ele parece ser o cara que manda imagens engraçaralhas no grupo do whats mas qq custa pedir o celular dele em caso de emergências??  Bateu até uma peninha do Asher, pobre coitado…

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Bonnie e Asher levam o corpo da Sinclair pra mansão onde todos estão para executar o plano de Annalise de forjar a morte dela e colocar a culpa em Catherine é aí que a porra fica séria. Obviamente que nenhum dos estudantes concorda com o plano absurdo da mulher maluca que não possui limites morais. Connor é o primeiro a recusar participação no plano (reforçando minha teoria de que ele é o mais sensato dos 5) e, então, Annalise se vê forçada a manipular ainda mais seus alunos e revelar para Asher que foram eles que mataram Sam, e não Bonnie, obrigando todo mundo a seguir com seu plano doentio.

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Evil Bitch…….

Então Frank, mais uma vez, faz seu papel de hitman, barbudo, bonitão, go get them boy e traz Catherine de volta para a mansão. Temendo que seu plano de culpar a asiática doida não vai funcionar, Annalise tem seu ápice de insanidade e pede para que um dos seus estudantes atire nela para deixar a cena do crime mais realista.

Nesse ponto eu já tenho certeza de uma coisa: Eu odeio essa mulher. Ah, e como eu queria poder dar esse tiro nela… Eu odeio as manipulações. Eu odeio a tortura psicológica pela qual ela faz seus estudantes passarem. Eu odeio a falta de senso de moral e a mente retorcida dela… Mas puta que pariu, que personagem foda!

Os roteiristas fizeram ela sentir desespero ao bolar um plano complexo de última hora, obrigando todos a seguir ele a risca mesmo que isso signifique colocar a própria vida em risco e AINDA ASSIM conseguiram fazer esta decisão parecer normal e incontestável. Em nenhum momento eu pensei: “ah, ela nunca faria uma coisa dessas”. E isso é dizer MUITO se você parar pra pensar na loucura que é esse plano. Eu preciso dizer: A construção da personagem é excepcional. Fica aqui os meus parabéns para a equipe de roteiristas desta série. E Viola Davis, não há palavras para descrever sua atuação, portanto aqui está uma salva de palmas de alguém tão sádico quanto Annalise Keating.

joker clapClap. Fucking. Clap.

O clímax do episódio chega com ela tentando convencer cada um dos estudantes (que se recusam) a atirar nela ameaçando-os. E ela é tão convincente que faz com que Connor, o mais sensato, pegue a arma e realmente considere atirar nela. Depois de muita discussão, ela admite para Wes que Rebecca está morta. Que ela sempre esteve, que eles esconderam seu corpo e que ela mentiu para ele de novo e de novo então BANG. Wes atira. (Aaaaah, sua espertalhona!! Usando o velho truque do ‘eu matei sua namorada’, né?)

No final do episódio vemos o que? Isso mesmo… MAIS UM PLOT TWIST! (Estou seriamente considerando fazer um contador de plot twists da série)Desta vez mostrando que Annalise tem algo a ver com a morte da mãe do Wes e que, na verdade, o nome dele é Christoph.

A minha pequena teoria é que a mãe de Wes não se matou como ele crê, e sim que ela foi assassinada por um cliente de Annalise que, tentando ganhar o caso, manipulou a cena do crime para que parecesse um suicídio.

Minhas considerações sobre o Mid-Season Finale: Excelente! Ele nos dá muitas informações, bastante conflitos interessantes e ainda e consegue deixar muitas perguntas sem repostas no ar, nos preparando para a segunda parte da temporada. Eu adoro esse tom azulado que a série dá para o Dia D, onde tudo dá errado, penso que dá um tom sinistro a ambientação e deixa a cinematografia fantástica.

Apenas uma coisa que me preocupa quando olho para a série pensando a longo prazo. A quantidade de plot twists presentes é muito grande e embora no começo sejam sensacionais para o público, depois de duas temporadas eles começam a ser fáceis de prever. Isso faz com que a série perca o apelo. Aconteceu com The Following, estrelada por Kevin Bacon. As duas primeiras temporadas foram boas e estas reviravoltas mantinham a audiência interessada. Só que pela terceira temporada já havia virado uma “receita”. Alguém morria, o FBI entrava em ação, algo dava errado, acontecia um plot twist e o episódio terminava com um cliffhanger. Não preciso nem dizer que The Following foi cancelada ainda na terceira temporada por falta de audiência. Espero que os roteiristas tenham boas ideias de como manter a série interessante e sem cair na mesmice.

Questões que ficaram no ar:

  • Por que não prenderam o Phillip mesmo com o DNA dele na cena do crime?
  • Será que Asher vai conseguir conviver com o fato de ter matado Sinclair depois de ter pensado várias vezes em prestar depoimento por muito menos?
  • Será que Frank vai chegar na mansão com Catherine antes da ambulância?
  • Como diabos os cinco estudantes vão voltar a trabalhar para Annalise depois dos acontecimentos da mansão?
  • O que Annalise tem a ver com a morte da mãe de Wes?
  • E que tipo de nome feio da porra é Christoph?

Nos vemos na 2ª parte da temporada, que retorna dia 11 de fevereiro!

Bom a temporada voltou e ficou um episódio pior que o outro e foi por isso que não terminei esse post. Meus pensamentos sobre a segunda metade dessa temporada?

Uma bosta.

Nem comecei a assistir a terceira.

Se você quer me xingar, escreva abaixo e ganhe um pudim!

PS: Não tem pudim.

How To Get Away With Murder – Diário de Suspeitos

Comecei a assistir a série How To Get Away With Murder (HTGAWM para os íntimos) e resolvi criar um “diário de suspeitos” contando minhas teorias de quem matou Lila. O problema é que só tive essa ideia agora que estou no 11º episódio da 1ª temporada (na hora de publicação do post), então vou passar rapidamente as teorias que tive  no decorrer dos primeiros episódios para alcançar onde estou agora.

Ah, antes de começar eu já vos digo que este post CONTÉM SPOILERS da série então estejam avisados!

1º Episódio – pilot

No final do episódio de introdução o principal suspeito era o namorado de Lila, então eu descartei ele logo de cara (todo mundo diz que o final é surpreendente). O meu principal suspeito era então o professor de Lila e marido de Annalise, Sam Keating.

2º Episódio – “It’s all her fault”

Nesse episódio fica muito claro que Sam é um suspeito. Imediatamente eu risco ele da minha lista. Minha suspeita agora é inteligente Rebecca Sutter.

3º Episódio – “Smile, or go to jail”

Rebecca ainda é a minha principal suspeita. Nate aparece bastante. Possível suspeito? Acho que não. Pondero se alguém dos cinco estudantes (Wes, Michaela, Asher, Connor ou Laurel) poderia ser um suspeito. Descarto a ideia por enquanto.

4º Episódio – “let’s go to scooping”

Descarto Rebecca como suspeita por ela esconder o celular de Lila no banheiro do Wes. Parece muito óbvio. Começo a suspeitar de Bonnie por ser alguém forte mas até então fora de qualquer suspeita.

5º episódio – “we’re not friends”

Confirmo Bonnie como principal suspeita. Ela fica escutando conversas entre Sam e Annalise. Suspeito que Bonnie já teve um caso com Sam.

6º episódio – “freakin’ whack-a-mole”

Bonnie e Asher juntos? Blergh. Começo a descartar Bonnie como suspeita por ela estar aparecendo demais. Todo mundo fala que é surpreendente o final. Suspeito de Nate e Frank.

7º episódio – “He deserved to die”

Nate tem certeza de que não foi a Rebecca que matou Lila e quer ajudá-la a pegar quem matou. Como ele pode ter tanta certeza? Ok, ele é um suspeito. Bonnie continua na minha cabeça como suspeita por mais que eu queira descartar ela.

8º episódio – “he has a wife”

Bonnie beijou Sam. Provavelmente já tiveram um caso. Ela não só conheceu como também intimidou Lila na noite do assassinato. Tudo aponta para Bonnie. Quero descartar ela da lista por ser óbvio demais. Não consigo. Ela é a principal suspeita.

9º episódio – “kill me, kill me, kill me”

Annalise é muito inteligente. Poderia ter descoberto a traição/gravidez antes e orquestrado tudo para que o marido Sam levasse a culpa, mas minhas fichas continuam na Bonnie.

10º EPISÓDIO – “HELLO RASKOLNIKOV”

Um episódio com referência a Crime e Castigo? Adorei. Sam estava na cobertura da Lila na noite do assassinato. Óbvio demais para uma série que julga ser surpreendente. Talvez não fosse Sam que estivesse lá e sim alguém com acesso ao seu laptop/celular tentando incriminá-lo. Mas quem teria acesso? Anna? Provavelmente. Rebecca diz não conhecê-lo, mas ela é inteligente o suficiente pra ter descoberto e fingido depois. Bonnie teria acesso, provavelmente Frank também. Muitas perguntas e poucas respostas até agora.

*ATUALIZAÇÃO 1 – 05/11*

11º episódio – “best christmas ever”

Rudy! O ex morador do apartamento de Wes. Ele se mudou sem avisar os parentes. Talvez não tenha se mudado e sim desaparecido. Os arranhões na parede são suspeitos demais e ele quase não é citado transformando ele no assassino perfeito. Talvez Rebecca o tenha drogado (já que ela é uma drug dealer e teria o conhecimento necessário) ou então o convencido a matar Lila. Depois ela matou Roy para se livrar das provas. Mas qual seria o motivo??

Nenhuma das garotas da fraternidade viu Sam subindo até o terraço na noite do assassinato (ou pelo menos é o que a irmã dele alega). Pra passar despercebido em uma fraternidade de mulheres acredito que você deve ser uma. Rebecca subiria sem suspeitas, como subiu diversas vezes antes. Bonnie e Anna poderiam subir ao terraço com a mesma facilidade alegando serem parentes de Lila.

Outra coisa na minha cabeça: “os quietos geralmente são os mais perigosos”. Annalise diz isso uma vez durante a série e a frase volta nesse episódio. Mas quem é o mais quieto? Frank fala pouco e parece não se importar nem um pouco em quebrar a lei. Hmmm…

Meus principais suspeitos até agora: Rudy, Rebecca e Annalise.

E quanto a alguém encontrar o corpo de Sam em um lixão eu tinha certeza que ia acontecer. Porra, vocês nunca viram um filme de máfia antes?? Todo mundo sabe que não é assim que se livra de um corpo. (Wes foi o único sensato nessa hora ao dizer que era uma péssima ideia). O certo a se fazer é enterrar no meio de uma floresta distante ou jogar os restos em algum rio/lago/mar. JAMAIS no lixão…

*ATUALIZAÇÃO 2 – 06/11*

12º episódio – “she’s a murderer”

Rudy continua a ser citado no background da história. Quero riscar ele da lista de suspeitos por estar na cara demais. Não consigo. Rudy continua sendo suspeito. Annalise provou nesse episódio o poder que tem para orquestrar situações e manipular pessoas ao seu próprio favor. Talvez isso a tire da lista por deixar muito óbvio que ela poderia ter armado tudo. Frank é definitivamente um suspeito mesmo sem ter um motivo. Bonnie tem um motivo mas a suspeita esfriou. Rebbeca continua suspeita.

Começo a suspeitar que Lila não foi assassinada só por uma pessoa. Algo planejado, talvez? Com certeza para incriminar Sam. Anna talvez soubesse da traição e do bebê e armou para Sam, depois de pedir o DNA ela mandaria o marido pra cadeia. Porém, tudo dá errado quando os alunos matam ele, envolvendo ela mais ainda. Assim ela chega em casa, vê o marido morto e tem certeza que vai ser a principal suspeita. Que outra razão ela teria pra ajudar os estudantes? Ela poderia simplesmente ter entregue Wes à polícia e escapado ilesa.

Eu fico tentando pensar em cada personagem e o quanto eles aparecem pra diminuir a lista de suspeitos, mas não dá. A lista já tem 5 nomes fortes: Annalise, Frank, Bonnie, Rudy e Rebbeca.

*ATUALIZAÇÃO 3* – 06/11

13º episódio – “Mama’s here now”

Ah que eu previ esse problema de drogas do Rudy!! Preso por conduta irregular por overdose e depois levado para um Hospital Psiquiátrico onde ninguém jamais acreditará em qualquer coisa que ele disser. Mas agora o Wes suspeita dele e de Rebbeca o que quase tira os dois da minha lista de suspeitos. Tá muito na cara que foram eles. Quero riscá-los da minha lista mais uma vez baseado na premissa de que a série é “surpreendente”.

Bonnie parece um pouco desesperada tomando decisões sem Annalise no controle. Frank, sempre na surdina, seria o suspeito menos provável (o que aumenta a minha suspeita) junto com Annalise. Nate não fez muita coisa nos últimos episódios, então não tenho como colocá-lo na lista.

*ATUALIZAÇÃO 4* – 06/11

14º EPISÓDIO – THE NIGHT LILA DIED.

Eita! Shit just got real… Então Rebbeca tem tudo a ver com o assassinato (ou ela quer que Wes pense assim). O papel de Rudy no meio disso tudo ainda não ficou claro. Annalise aparenta estar fora de suspeita mas, aparentemente, só vou descobrir isso no último episódio. O que eu não consigo desvendar é como o celular de Sam foi parar na fraternidade sem que ninguém visse ele subindo até a caixa d’água.

Sam afirma que ficou com medo que Lila se machucasse, ela deve ter ligado para ele, triste, e o convenceu a ir até lá. Mas se ele não matou ela, quem foi? Suicídio? Talvez tentando incriminar as três pessoas que destruíram sua vida? O amante que a engravidou e agora quer forçá-la a abortar, o namorado que a traiu e a única amiga que ficou com seu namorado só para provar um ponto. Não faz muito sentido.

Rebbeca é muito mais inteligente do que aparenta ser, provavelmente está manipulando todo mundo desde o início. No aguardo de alguma revelação no próximo e último episódio. Devo dizer: é bom que seja realmente surpreendente o final porque se não for eu vou ficar bastante decepcionado.

Teoria Final: Sam se encontra com Lila, eles discutem o aborto (se ele tentar estrangular ela do mesmo jeito que tentou estrangular Annalise, seriam as marcas fortes o suficiente para que a autópsia se confundisse e desse causa mortis ao estrangulamento? Vou presumir que sim tento em vista que a autópsia já errou antes.). Então depois de discutirem o aborto ele perde o controle e a estrangula, parando antes de matá-la. Lila, apaixonada, vê Sam terminar tudo e ir embora. Agora ela está totalmente sozinha. Sem namorado, sem amante, sem amiga. Nisso Rebbeca chega a fraternidade e a procura no terraço onde sempre se drogavam juntas. Percebe que a caixa d’água está aberta. Ela pula pra tentar salvar sua amiga mas é tarde demais, Lila já está morta. Rebbeca volta encharcada para casa naquela noite já sabendo que Lila estava morta na caixa d’água. Rudy vê ela chegando e vira testemunha ocular. Rebbeca possui o celular de Lila e o namorado pode confirmar que ambas brigaram naquela noite. Ela precisa se livrar da testemunha que a coloca na caixa d’água então faz Rudy ter uma overdose e chama a polícia.

O suicídio parece uma boa teoria (e é surpreendente), mas não faz sentido alguém tentar suicídio se atirando dentro de uma caixa d’água. Depois de se drogar, talvez? Mas aí acredito que a autópsia teria detectado substâncias ilícitas no seu corpo. Também não explica o porquê da Rebbeca não ter simplesmente chamado a polícia ao invés de presumir de cara que seria considerada culpada.

Admito a derrota. Não consigo bolar uma teoria melhor. Vou esperar mais algumas horas para remoer o suspense antes de assistir o último episódio. Espero pelo menos ter acertado alguma coisa.

*ATUALIZAÇÃO FINAL – 07/11*

Atenção: Spoilers do Season Finale da 1ª Temporada.

15º episódio – “it’s all my fault”

Frank!!!! Maldito Frank!! Ok, foi um bom final mas não foi tão surpreendente assim para quem esperava algo fora do comum. Eu suspeitei de Frank nos episódios 6, 10, 11, 12 e 13. Com o pico de suspeita sendo no 12º Episódio no qual cito “Frank é definitivamente um suspeito mesmo sem ter um motivo.”. E isso foi só o que faltou para a audiência no decorrer da série: um motivo.

Frank matou Lila como favor para Sam. “Você me deve uma” diz Sam para Frank ao telefone. Mas de onde surgiu isso? Não lembro de aparecer em algum episódio Frank devendo algo grande para Sam o qual precisasse pagar depois (posso estar enganado e ter esquecido, claro). Mas acredito que seria muito mais interessante caso a série desse todas as peças soltas e nos deixassem montar o quebra-cabeças.

Eu até que cheguei perto de desvendar a noite do assassinato. Tirando a teoria (que agora me parece muito besta) do suicídio, acertei a parte do Ruby inteira. Acertei que Rebbeca encontrou sua amiga dentro da caixa d’água e pulou pra tentar salvá-la. Acertei que Sam se encontrava com Lila e discutiam o aborto.

Considerações finais:

Foi uma boa 1ª temporada de uma boa série. Embora muitas vezes pareça que estou assistindo House (o protagonista é muito perturbado com um passado obscuro porém extremamente inteligente e respeitado na sua área de atuação e joga um problema para seus ajudantes e, depois de muito eles tentarem resolver este problema, o protagonista ressurge como salvador) a série se transforma em algo único com seu clima cheio de mistério, suas reviravoltas e personagens interessantes. Amanhã mesmo começarei a segunda temporada e sim!!! Também farei um Diário de Suspeitos desta.

.

E você? O que achou da 1ª temporada de How To Get Away With Murder? Achou surpreendente que Frank matou Lila? Adorou que ele matou a Rebbeca também? Só quer gritar pro mundo que o Connor é um pão? Deixe um comentário e escape você se der assassinado………..

;) ;) ;)

 –

sad puppy

Se você acha este doguinho fofo então comenta no post.

Bjs

Tchau.

Caçadores de Obras-Primas

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I hate you, movie.

Como um filme com uma premissa tão boa quanto “um esquadrão para encontrar e proteger a arte que os nazistas roubaram dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial” consegue ser tão chato?

Boring Fight Club

Eu reassistindo este que mais parece o novo hit do Latino.

Como um filme com John Goodman, Matt Damon, George Clooney, Jean Dujardin, Kate Blanchett, Bob Balaban e BILL FUCKING MURRAY consegue entregar tão pouco desenvolvimento de personagem e carisma?

Jurei para mim mesmo nunca mais assistir este péssimo filme. MAS como me pediram para fazer uma review (o que me deixou animadíssimo) cá estou.

Ok. Eu tentei escrever esta review algumas vezes e, na maioria delas, só saíram xingamentos sem sentido, portanto deixarei ela simples e curta.

 Blergh, vamos acabar logo com isso…

hang

Eu depois de sair do cinema.

Certo, vamos direto ao ponto! Qual o motivo deste filme ser ruim? Ele é simplesmente bobo. Além fora de tom o tempo inteiro, o longa é incapaz de decidir se é um filme sério sobre a Segunda Guerra Mundial e focar no drama da história ou se é apenas uma comédia e focar nas piadas bobas. Piadas que, por sinal, não tem graça nenhuma.

George Clooney (que atuou, dirigiu e co-escreveu este que é o fígado acebolado dos filmes) apressa demais no início do longa e na apresentação do seu esquadrão de “especialistas”. Estes personagens parecem apenas cair do céu na história sem nenhuma introdução maior do que nome, especialidade e local onde trabalha. Por esse motivo não existe relação nenhuma entre espectador e personagens. Além de sequer lembrar o nome dos personagens (duvido lembrarem o nome de QUALQUER um deste filme que não seja o Stokes) você não se importa o que acontece com eles.

Me dê alguma coisa, filme!! Alguma informação que fará com que eu me importe!! Qualquer coisa!! Diga que o personagem do Bill Murray gosta de pipocinha e guaraná só para eu sentir que conheço ele um pouquinho melhor. Conta que o Stokes tinha um aluno prodígio que se perdeu nas drogas e agora ele sente que poderia ter ajudado o jovem a tomar outro rumo na vida. Conta daquela vez que o personagem do Matt Damon chegou em casa e viu pela janela o vizinho do lado traindo a mulher com um palhaço travesti enquanto tocava What Will Santa Claus Say? na vitrola.

QUALQUER COISA!!!

Bom, isso não seria um problema grave caso o filme focasse em ser uma comédia leve para toda a família. Mas como ele tenta se levar a sério, as duas cenas de mortes de personagens principais geram um total de 0 empatia. A audiência não conhece quem está morrendo na frente dela, logo ela não se importa. Você não sabe quem ele era ou pq a sua morte é importante para a história. Isso nunca é mostrado no filme. Eles enfiam duas ou três falas rápidas que servem como exposição e só. Isso transforma a música de fundo triste e o clima depressivo da cena das mortes em uma tentativa patética de forçar um sentimento de empatia inexistente por um personagem mal construído.

Em uma cena, Matt Damon pisa em uma mina terrestre e a grande questão na hora se torna “será que ele vai conseguir escapar vivo?” (pois ele pisou na mina, porém ela apenas explodiria caso ele levantasse o pé). Então estes homens intelectuais precisam pensar em uma saída, bolar uma maneira de fazer seu companheiro escapar vivo de uma situação horrível. Contudo, o que acontece é que eles imediatamente começam a lançar piadinhas dignas de filmes policiais ruins dos anos 80. A primeira reação deste esquadrão que contém grandes engenheiros e estudiosos é fazer piadas idiotas para depois pensar em uma saída. Esse é o tipo de estupidez que deixa o filme ainda pior e totalmente fora de tom.

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Como eu me sentiria sendo o Matt Damon nesta cena.

Mas o que mais me irritou, além de toda a falta de personalidade, além de toda a estupidez que cerca a obra… Foi a inexistência de um clímax. Não tem clímax! O clímax não existe. Ele não está lá. Cara, Cadê Meu Clímax? Apertem Os Cintos, o Clímax Sumiu! Um Clímax Para Recordar. Espera… Esqueçam o último! Ok… Certo. Mas o que é um clímax? Primeiramente, vamos deixar isso bem claro:

Definição da Wikipédia: “O clímax é o ponto alto da tensão da narrativa, imediatamente antes do desfecho. É o momento mais perigoso do herói, a crise mais iminente do protagonista, o mais delicado ponto do conflito, onde não se sabe para que lado a história penderá.”

Isso tudo não existe neste filme. No final, eles encontram a mina que os nazistas usaram para esconder as pinturas e esculturas que os heróis tanto procuravam. Só que era preciso retirar os artefatos de dentro da mina antes da chegada dos russos já que a guerra terminara e um acordo de divisão de territórios fora assinado. Então, o que eles “”””t e n t a m”””” fazer se passar por clímax é o fato de os americanos terem que tirar algumas coisas de dentro da mina antes dos russos chegarem e reclamarem o território. E são só algumas mesmo. Tipo as 5 ou 6 obras mais importantes. Foda-se o resto! Só que não é como se eles corressem algum tipo de perigo. Os heróis já não corriam riscos e o filme mesmo assim tenta passar um sentimento de urgência quando, na verdade, essa urgência não existe! Os russos não iriam destruir a arte contida dentro da mina. A arte ia ficar bem. Eventualmente, todas elas seriam devolvidas aos museus de seus respectivos países de origem como aconteceu alguns anos depois do final da Segunda Guerra. ENTÃO NÃO EXISTE PERIGO! NÃO EXISTE CRISE! NÃO TEM NENHUM PONTO DELICADO DA TRAMA! NÃO-TEM-CLÍMAX. E a falta de clímax deixa o filme, que já era bastante chato, com uma sensação de ser ainda mais longo e arrastado. É interminável. Eu olhei vezes demais para o relógio dentro do cinema e dormi três vezes reassistindo em casa.

Alice

O clímax deste filme desaparecendo no ar e ainda rindo da minha cara de trouxa!!!

Por Deus do céu eu não consigo expressar em palavras o quão boring é essa desgraça!

Mas o meu ódio por este filme vai além do fato dele ser chato, bobo e cabeça de melão. O meu ódio por ele é pessoal. Vou lhes contar a história por trás do rancor (a review acabou ok agora é só história).

Eu assisti Caçadores de Obras-Primas no cinema com uma menina a qual eu gostava muito na época. Era o nosso ~~primeiro encontro~~ e o tópico “cinema” sempre foi algo de interesse mútuo. Vivíamos conversando sobre o assunto e, então, quando surgiu a oportunidade de assistirmos um filme juntos eu realmente fiquei animado. Combinamos de ir no cinema assistir algo (que agora não me lembro) que ambos queríamos ver, só que o filme que queríamos ver saiu de cartaz um dia antes. Então a moça do cinema, a qual eu jamais perdoarei, disse que Caçadores de Obras-Primas era “Ótimo. Eu mesma assisti esses dias e adorei. Vocês não vão se arrepender.”.

Não preciso nem dizer que ambos (principalmente eu) saímos frustrados de lá. Eu fiquei tanto que a menina com quem saí chegou ao ponto de olhar para mim e dizer: “Vai, Lucas. Desabafa. Eu sei que tu quer falar sobre o filme.”. E foi o que eu fiz. Por alguns minutos ocupei o pobre ouvido dela que, honestamente, não pareceu se importar. O filme estragou o encontro? Não. A minha raiva passou em pouco tempo e o resto do dia foi muito bom. Mas o problema é que poderia ter sido mais do que muito bom. Sempre que lembro daquele dia uma mancha negra cobre a minha mente. É como ter um chão perfeitamente limpo e brilhando na tua frente, exceto por apenas um lugarzinho que tá sujo… E por mais que tu esfregue e se esforce para limpar, ele nunca vai deixar de ser sujo.

JD Scream

Eu saindo do cinema…

Estou fazendo tempestade em copo d’água? Não. Estou exagerando? Provavelmente sim. Mas todos temos aquelas pequenas coisas as quais não conseguimos deixar pra lá. Pode ser besta e talvez até um pouco infantil… Mas faz parte de quem somos! Então pq não abraçá-las e incorporá-las a nossa personalidade?

Eu odeio um filme que, além de bastante ruim, me fez passar raiva num primeiro encontro com alguém que eu gostava muito. E vocês? Odeiam algo mais do que deveriam por algum motivo idiota? Gostaram do filme e acham que estou 100% errado? Gostam de fígado acebolado?? Acham que eu não passo de um macaco com acesso a internet???

Deixem um comentário e doem um pouquinho de sono pra mim porque sério, gente… To terminando este post agora e são 4h57 da madrugada e eu só queria dormir nunca pedi nada pra vocês pfvr……………………….

Teve um dia…

Aê Aê Aê Aê – Ey Ey Ey Ey – Oô Oô Oô Oôôôôô

Segura essa Banda Mel  pra acrescentar um pouquinho de cultura nessa vidinha miserável de vocês, ok?!

carlton

Salve, Salvador ♪

Então, amigos estou criando uma seção/sessão/cessão (dsclp não sei a diferença) nova pro blog chamada “Teve um dia…”.

AINNNN LUKS UMA SEÇÃO/SESSÃO/CESSÃO NOVA QUE CHIQUE COMO ELA VAI FUNCIONAR HEINNNN?!

Muito simples meus caros chiliquentos: Serão apenas histórias e vacilos (ou histórias de vacilos) meus que eu achar engraçado contar para vocês.

Hoje, por exemplo, contarei sobre o dia que eu tomei remédio pra cachorro.

Yeap…

Você não leu errado.

e-la-vamos-nós

Teve um dia que eu tomei remédio pra cachorro. Sério… Eu tinha 13 ou 14 anos de idade e morava num apartamento no centro de Bento Gonçalves/RS. Ia para o colégio pela manhã e durante a tarde ficava em casa vadiando, jogando videogame e comendo besteiras estudando, sendo um bom menino e comendo brócolis direto do pé.

Eu sempre fui um anjo disfarçado

Eu sempre fui um anjinho.

Durante a tarde ficavam em casa eu, meu irmão mais novo Mateus, minha irmã mais velha Sarah e minha mãe, a famigerada Dona Lúcia™.

No dia em questão Dona Lúcia tinha muitas voltas para fazer no centro e passaria a tarde fora de casa. Mateus iria na casa de um colega fazer trabalho e Sarah simplesmente disse que ia sair e sumiu. Então lá estava eu, na posição que todo garoto dessa idade sonha: eu estava SOZINHO EM CASA! 

E todos sabem o que sozinho em casa significa não é mesmo?!

Eu sozinho em casa.

Infelizmente neste dia não rolou Tom Cruise em Risky Business pois o pequeno Lucas estava doente. Sim. Me sentia bastante febril, com dor de cabeça e aquele sentimento ruim quando percebe-se uma gripe se aproximando no qual você fica cabisbaixo, jururu e parece perder todas as suas forças juntamente com sua vontade de viver. E foi aí que a minha maldita alergia atacou…

Uma pausa para comerciais explicar como as minhas alergias funcionam: Demora menos tempo eu listar as coisas quais eu não sou alérgico do que as que sou alérgico. ENTÃO PORQUE NÃO NÉ VAMOS A ALGUNS EXEMPLOS:

Sou alérgico a:

  • Pólen;
  • Poeira;
  • Mofo;
  • The Voice Brasil;
  • Abelhas;
  • Felipe Neto;
  • Marimbondos;
  • Formigas;
  • Fígado Acebolado;
  • Cães;
  • Gatos;
  • Hamsters;
  • Bichinhos fofos em geral;

Não sou alérgico a:

  • Camarão;
  • Carrinhos Hot Wheels;
  • Tua mãe.

camarão

OBRIGADO DEUS POR ME PERMITIR COMER CAMARÃO SEM MORRER

Então eu, que já estava bastante mal, fui atingido pela rinite alérgica que simplesmente resolveu aparecer. Só que ela não chegou de mansinho “oi tudo bem vi que estás sozinho em casa será que posso por favor entrar e lhe fazer companhia?” ELA CHEGOU DANDO PÉ NA PORTA E TAPA NA CARA TOMA AQUI ESSES 47 ESPIRROS, CORIZA, COCEIRA E SABE O QUE MAIS SEGURA ESSE OLHO LACRIMEJANDO TAMBÉM SÓ PRA MOSTRAR QUEM É QUE MANDA SE FODE AÍ NERDÃO KKKKKKKKKK.

hulk loki

O Hulk é a alergia e eu sou o pobre Loki.

Aí bateu desespero no pequeno Lucas². Todos os problemas se misturaram e confesso que entrei em pânico. Corri para procurar a caixinha de remédios (que aqui em casa é guardada na cozinha) pois dentro dela estava o meu salvador, o único que poderia aliviar a minha alma neste momento de crise. Sim, ele! O meu herói!! O imponente! O antialérgico Polaramine!

polaramine

Te amo. :’)

Corri p/ cozinha com lágrimas nos meus olhos e catarro nos meus sonhos apenas para descobrir que a caixa de remédios havia sumido. SIM! SUMIDO!! Procurei por todas as prateleiras da cozinha e da casa indo de um cômodo para o outro enquanto lágrimas chegavam a meus olhos inchados até que eu finamente encontrei a bendita caixa!

urso pica pau

Eu correndo pela casa procurando a caixa.

Revirei ela inteira mas nem sinal do Polaramine. O pequeno Lucas já não aguentava mais de tantas dores simultâneas e fortes espirros. Não encontrar seu remédio foi a gota d’água para ele tomar uma das piores decisões que tomou em sua vida. Ele decidiu tomar todos os comprimidos existentes na caixa de remédios ao mesmo tempo. “Algum deles vai fazer efeito e os espirros vão parar” pensei. No desespero, meu minúsculo cérebro de adolescente considerou lógico que, se eu tomasse muitos remédios, pelo menos um deles faria o efeito desejado. E foi o que eu fiz. Saí abrindo cartelinha atrás de cartelinha e tomando comprimidos como se não houvesse um amanhã. No total, sem exageros, tomei uns 8 remédios diferentes.

homer_facepalm

What a mistake (que erro)…

Não preciso nem dizer que nunca passei tão mal quanto nesse dia. A febre continuou, nenhum dos outros sintomas desapareceu e apenas me acrescentou uma dor fortíssima de estômago. Minha tarde resumiu-se em me contorcer de dor no sofá enquanto queimava de febre esperando pelos meus pais. Pela noite, Dona Lúcia me deu um remédio da VERDADEIRA caixa de remédios (que por algum motivo acharam que seria uma boa ideia guardar ela na área de serviço!!!) e acalmou minha sofrência. SIM, eu SEQUER acertei a caixa de remédios que continha paracetamol, antialérgicos e remédios do cotidianos. Ao invés disso fui direto na caixa obscura, aquela que continha remédios não mais usados, vencidos e, claro, os remédios do cachorro.

Obviamente tentei esconder essa vergonha da minha família o máximo possível mas, logo no dia seguinte, minha mãe dá um berro da cozinha “QUEM FOI QUE TOMOU O REMÉDIO DO CACHORRO???!?” e XABLAU fui pego no flagra e virei piada na mesma hora.

Sinceramente, não sei se foram os remédios (junto com o do cachorro) que me fizeram passar mal (no final das contas, por a maioria estar vencido, é capaz deles nem terem tido tanto efeito assim) mas que foi horrível, AH ISSO FOI… Até hoje não consigo acreditar que fiz essa idiotice. Mas essa é a vida né meus amigos, às vezes precisamos passar mal durante horas a fio para aprender que não se deve tomar 8 remédios desconhecidos ao mesmo tempo………………………………..

kevin

Imbecil…

E VOCÊ? Já fez alguma coisa parecida? Tem alguma história de vacilo  que queira compartilhar? Acha que deveriam ter me botado pra dormir no veterinário? Mande um comentário e receba TOTALMENTE GRÁTIS vários nadas.

Para ler mais histórias:

Karma is a bitch.

Minha Stalker Priscila.

Cubierto de Cu É Rola

ESTAMOS DE VOLTA, QUERIDOS AMIGOS!

Quem me segue na rede social conhecida como Twitter já sabe do meu mochilinho pelo Uruguai que durou 5 dias.

“Mah empurra essa meRRRda com foRRRça!” – COM SARDAS, Angie.

Mais fotos em meu Instagram.

Infelizmente o mochilinho acabou e agora restam apenas as histórias que essa viagem proporcionou. Contarei algumas destas histórias aqui neste querido blog e meusa migos, QUANTAS HISTÓRIAS!

Depois de fazer drifts no Parque Eólico Geribatu, ser recebido por um cachorro caolho e seu dono também caolho no hostel Iguana de la Barra, ser rejeitado por leões marinhos, alimentar estes mesmos leões marinhos, ganhar bergamotas mandarinas da nossa garçonete, conhecer inúmeras pessoas lindas e percorrer mais de 2200 quilômetros de carro, neste post vou contar uma história triste. Uma derrota que tivemos naquela é a melhor hora do dia (a hora do almoço).

hora do almoço2

Eu quando chega a hora do almoço.

. Este acontecimento quebrantou corações brasileiros na terra de Mujica de uma maneira que nem mesmo a erva dos hobbits uruguaios ou as plantas mágicas dos elfos também uruguaios poderiam curá-los.mujica deal with it

DEAL WITH IT, BRASILEÑOS.

Aconteceu na sexta-feira (dia 05/06) logo após uma visita linda ao Teatro Solis, na Plaza de la Independencia em Montevideo. Já passava das 13h e a fome batia em nós mais forte do que o Chris Brown na Rihana… Mas não era fome por qualquer coisa. Já estávamos cansados de comer pizzas e hamburguesas. Precisávamos comer carne! Carne de verdade!! Então tivemos o que parecia ser uma ótima ideia: “Vamos no Mercado Público comer a famigerada parrilla uruguaia!”.

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A famigerada parrilla uruguaia.

Chegando ao Mercado Público, procurávamos um restaurante barato (pois essa era a ideia do Mochilinho desde o início, gastar o menos possível), e encontramos algo muito melhor: Seu Álvaro. Seu Álvaro é um pintor uruguaio, descendente de bascos e já com seus 70 e poucos anos que vende sua arte feita em aquarela ali mesmo na praça do Mercado Público ao lado de sua bela esposa. Paramos para conversar com ele pois nossa companheira de mochila Angela também faz pinturas em aquarela. No meio de um mundaréu de turistas, filas enormes e pessoas famintas encontramos um dos melhores personagens da viagem. Seu Álvaro pinta desde que era criança. Começou aos 8 anos, não parou mais e há 15 anos vive somente do dinheiro que ganha com sua arte.

Após o nosso papo com Seu Álvaro entramos no restaurante El Palenque para, finalmente, almoçar. Só que não entramos pelo lugar certo… No nosso estado de fome e confusão mental acabamos entrando pela lateral e passamos na frente de algumas (várias) pessoas que esperavam na fila para almoçar dentro do restaurante. Ok. Sentamos e começamos a discutir o que iríamos comer nos achando espertos por ter pulado a fila pq aqui é sangue brasileiro, mano, malando é malandro, mané é mané, Pelé, feijoada, pagode, Neymar, uhuull!

mesa

Representação fotográfica da nossa mesa.

As carnes estavam todas caras porém o garçom nos disse que cada corte daria para duas pessoas. Resolvemos o seguinte: Estamos em 5, vamos pegar 2 carnes (uma picanha e um entrecot), comer um pouquinho a menos cada um e o resto nós disfarçamos com uma porção de batata frita e uma de queijo provolone.

Ótima ideia, certo?

Errado…

Além dos cortes serem caros, NEM FODENDO que eles alimentam duas pessoas!! Especialmente mochileiros famintos por carne. Para piorar a situação, as porções de batata frita e queijo provolone eram pequenas e igualmente caras. Assim que terminamos tudo o que pedimos, nos entreolhamos e começamos a debater sobre qual seria o próximo passo já que todos estavam ainda com muita fome e então começamos a fazer contas… Acompanhem:

Entrecot – 470 Pesos (R$54,75)   |    Picanha – 600 pesos (R$69,90)

Batata frita – 180 pesos (R$21,00)   |    Provolone – 200 pesos (R$23,30)

PS: Os custo em reais são apenas um valor aproximado.

Só nisso já se foram 1450 pesos ou quase 170 reais. Resolvemos então pegar mais um pedaço de entrecot e uma batata frita pra dividir tudo e tentar mascarar a fome e foi aí que tivemos nosso maior baque. Vimos na parte de trás do menu que o restaurante possuía uma cobrança chamada “Cubierto”. Essa é uma ~~taxa~~ para quem come dentro do restaurante + o couvert. São 110 pesos por pessoa, ou seja, nossa conta aumentou em 550 pesos do nada!!

Tentamos racionalizar com o garçom (que vale dizer nos tratou muito mal), dizer que não sabíamos do tal do Cubierto e que sequer tocamos no couvert, mas não teve jeito. E, sem mais nem menos, XABLAU! tomamos mais um tapa na cara. Percebemos que faltaram os 10% da propina (gorjeta). AÍ SIM O DESESPERO BATEU. Voltamos as contas: Deu 1450 pesos do almoço, mais 550 pesos do cubierto, mais 10% da gorjeta. 1450 + 550 = 2020 pesos… Adicionando os 10% da gorjeta, chegamos a 2222 pesos ou incríveis 252,50 reais!!! Dividindo isso por 5 pessoas, o nosso “almoço” do qual todos saímos com fome e sem beber nada custaria R$50,50 cada um.

7x1 2

Uma derrota tão grande quanto

Ah, mas o nosso sangue brasileño começou a ferver! Mais um 7×1?? Se até aquele momento ninguém tocou no couvert, então estava na hora de tocar… O problema é que o couvert não era nada mais nada menos do que pão.  pão. D’água. Seco. Cru. Sem gosto. Sem ter sequer uma manteiguinha pra disfarçar o sabor. Comemos todo o pão que disponibilizaram e roubamos levamos para viagem uns pacotinhos de “pão em palitos” que estavam na mesa também. Mas o que suavizou nossa derrota mesmo foi o IVA (isenção e devolução de imposto sobre valor agregado para turistas brasileiros, tipo um ICMS do Uruguai). Recebemos 22% da conta de volta pois pagamos no cartão de crédito, mas a desilusão continuou a mesma.

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A conta……………….

Resumindo: Comemos pouco, pagamos caro, fomos muito mal atendidos e ainda por cima deixamos gorjeta pros caras. Esse, meus amigos, foi o ponto baixo da viagem. Saímos do restaurante cabisbaixos, derrotados, tentando rir (para não chorar) de nossa própria desgraça.

Mas ao sair de El Palenque nos deparamos novamente com Seu Álvaro que, sempre sorridente, acalmou nossos ânimos e nos devolveu um pouco da nossa alegria. Toda essa história acabou se tornando uma lição. Percebemos que esses infortúnios são inevitáveis, que toda viagem vai ter um ponto baixo, que não adianta nos deixarmos abater por dinheiro e que a melhor parte de qualquer viagem não é a comida, não são os hostels e não são as fotos. A melhor parte de qualquer viagem são as pessoas com as quais temos contato e o Seu Álvaro sozinho fez o mochilinho inteiro valer a pena.

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Seu Álvaro e Angela.

E você? Já sofreu alguma derrota em suas viagens? Algum 7×1 que vale a pena ser lembrado?

Conte sua história aqui e ganhe um bolo de chocolate!!

PS: The cake is a lie…